Antigamente o lança-perfume era comum no Brasil em época de carnaval, sendo esguichado nas pessoas, causando sensação fria agradável e perfumada, até mesmo as crianças ganhavam tubinhos para se divertirem. Hoje em dia, é considerado entorpecente pela vigilância sanitária e seu uso é crime. Com fabricação proibida no Brasil, ele aparece por ocasião do carnaval, contrabandeado de outros países sul-americanos, como Argentina , Paraguai e Uruguai, pois lá seu consumo não é considerado crime.
O lança-perfume utilizado atualmente sofreu algumas modificações. É um solvente inalante, capaz de causar uma euforia passageira e altamente nociva ao sistema nervoso central, pois possui uma grande capacidade de lesar neurônios, causando degenerações irreversíveis. Como a duração do efeito é relativamente rápida, o usuário repete as aspirações várias vezes para que as sensações durem mais tempo. Passado o efeito, vem uma ressaca, eventualmente semelhante a do álcool.
Apesar de ser uma tradição carnavalesca, o seu uso não é justificável, pois os riscos são muito altos.
Nossa, muito bom o texto! Parabéns
ResponderExcluirLegal o blog de vcs..mas o lança perfume é apenas vindo de outros países sul-americanos?Ele não pode ser feito no Brasil,como por exemplo por pessoas que trabalham e tem acesso ao solvente (indústria química,farmacêutica)?
ResponderExcluirCom certeza o lança perfume pode ser feito no Brasil. O problema é mesmo o acesso aos componentes, que fica restrito na maioria das vezes a pessoas que trabalham com isso. A simplicidade de comprar pronto faz com que o contrabando predomine sobre a fabricação própria.
ResponderExcluirUm risco muito alto, nesse caso, seria os problemas que o uso do lança perfume tras á saúde, os quais já foram descritos no texto.
ResponderExcluirOutra droga muito utilizada hoje em dia é o Loló, que também é um solvente inalante. Mas este apresenta uma peculiaridade: não consta na portaria 344. Por que motivo vocês acham que ele ainda não foi incluido?
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